Você sabia que a prática de mergulhar em águas rasas durante o verão sobe da 4ª para a 2ª posição entre as principais causas de lesão medular no Brasil, perdendo apenas para os acidentes de trânsito? O levantamento é da Sociedade Brasileira de Coluna e do Ministério da Saúde.
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Mas como evitar que um refrescante mergulho em uma cachoeira, piscina ou rio resulte em um acidente grave? Para esclarecer sobre o tema, o professor dos cursos de Fisioterapia e Medicina da Universidade Salvador (UNIFACS), Pablo Barbosa, traz importantes recomendações.
- Na hora de entrar em ambientes aquáticos, devemos observar com cautela sua profundidade e nunca mergulhar de cabeça, para evitar traumas e lesões de coluna cervical ou crânio, decorrente de mergulhos em águas rasas;
- As principais lesões provocadas por mergulho em águas rasas são o traumatismo raquimedular (TRM), que pode ser classificado como a lesão mais grave provocada nessas situações, e o traumatismo cranioencefálico (TCE). Essas duas lesões podem provocar sequelas graves, definitivas e, até mesmo, a morte;
- Além disso, os traumas de face também podem ocorrer, sendo os mais comuns a laceração de estruturas da face e fratura de ossos ou do crânio. Outras sequelas envolvem alterações neurológicas, perda de sensibilidade e alterações na mobilidade;
- Também é importante evitar o excesso de consumo de bebidas alcoólicas e ampliar os cuidados ao adentrar em ambientes aquáticos, mesmo que se tenha familiaridade com estes lugares.
O curso de Medicina da UNIFACS é parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país.